Estratégias de Otimização da Reutilização de Equipamentos para o mercado de OPERADORAS DE TELECOMUNICAÇÕES & OEM

As melhores práticas para maximizar o potencial de receita de equipamentos não utilizados, em estoque ou descomissionados

Pontos de Impacto para operadoras Top-level & OEM

• A falta de visibilidade do estoque não utilizado e o seu excesso, impedem as operadoras de maximizar o potencial de receita dos ativos da rede.

• Os fornecedores precisam rever sua abordagem da cadeia de fornecimento pós-venda a fim de otimizar a agilidade operacional e impulsionar a inovação do modelo de negócios.

• As estratégias de otimização colocam maior ênfase na reutilização e revenda, melhorando o desempenho financeiro e o atendimento ao cliente, garantindo assim o compromisso contínuo com as metas ambientais do negócio.

A rápida mudança global no ambiente de rede teve um impacto dramático no mercado de telecomunicações. Nas operadoras, os provedores de serviços enfrentam pressão constante de concorrentes que competem para serem os primeiros no mercado com LTE + & 5G, enquanto a prevalência de dispositivos móveis e o surgimento de novas ferramentas de comunicação online não apenas prejudicam o crescimento das bases de clientes de telefonia fixa, mas reduziram os fluxos de receita relacionados aos mercados de chamadas de longa distância e internacionais.

Circunstâncias de negócios desafiadoras como essas podem ser uma boa oportunidade para novas ideias, inovações e abordagens transformacionais para as empresas. Nesse contexto, diante de uma competição acirrada e um ritmo frenético de mudanças, as operadoras e OEMs devem garantir que as estratégias de avanço reduzam as despesas operacionais e proporcionem maior agilidade e flexibilidade nos modelos de negócios.

No entanto, para muitas empresas do setor, a noção de uma abordagem proativa e estratégica para otimizar a reutilização de ativos simplesmente não existe. Grandes quantidades de ativos de rede desatualizados regularmente são deixados de lado, tornando-se inúteis para seus proprietários, que os descartam sem buscar recuperar qualquer valor monetário. Isso porque, nas estruturas operacionais da maioria das operadoras não há sistemas em vigor para facilitar a redistribuição de ativos em estoque ou retirados de campo.

A persistência em estruturas departamentais isoladas significa que é quase impossível que qualquer nível de visibilidade consolidada do fluxo de ativos seja possível. Como resultado, as operadoras muitas vezes se deparam com desafios que variam de altos custos de estoque e incapacidade de livrar-se dos ciclos de atualização do fornecedor, até receitas perdidas devido ao provisionamento inadequado. O abismo institucional que existe entre a maioria das operações de rede e departamentos de finanças/compras desvia o compartilhamento de informações básicas de negócios, dificultando as práticas de negócios, como a previsão do nível de estoque e avaliações do custo total de propriedade (TCO).

Entendendo as deficiências tradicionais de logística reversa

Normalmente, as operadoras e OEMs vêem seus ativos desativados através do prisma da logística reversa, que é melhor descrita como o processo de “mover as mercadorias de seu destino final usual com a finalidade de capturar valor ou descarte adequado”. Em um modelo tradicional de logística reversa, representado na forma de uma pirâmide (ver figura 1), apenas uma pequena quantidade de ativos é realmente reaproveitada, um número um pouco maior é revendido e a grande maioria enviada para recicladores como sucata ou simplesmente enviados para depósitos sem qualquer compreensão de seu verdadeiro valor de mercado ou potencial de reutilização.

Operando em um ambiente que exige melhores medidas de controle de custos e inovação do modelo de negócios, essa abordagem gera algumas questões importantes para as operadoras sobre a utilização e disposição de ativos de rede. Sabendo que os equipamentos estão distribuídos por vários locais, deixe de lado por enquanto as perguntas mais óbvias, como:

  • Quanto ativos existem?
  • Quanto valem?
  • Onde estão alocados?
  • Em que condições se encontram?

E considere se há ou não respostas aceitáveis para as seguintes:

  • Há um plano para assegurar o máximo de retorno para ativos não utilizados?
  • Esses ativos poderiam ser reutilizados dentro das operações atuais ou como partes sobressalentes? Ouv em algum outro mercado que esteja experimentando um crescimento ou aumento de demanda?
  • Os processos globais de planejamento e provisionamento são capazes de atender às demandas crescentes dos clientes e à competitividade?
  • Os custos de estoque e reparo estão saindo de controle?

Essas são perguntas difíceis e o fato é que a maioria das operadoras não ficaria satisfeita com suas respostas, por isso é hora de considerar dar mais ênfase ao reaproveitamento e revenda desses ativos. Com a aplicação adequada de inteligência de mercado e tecnologia, é possível criar maior colaboração - tanto interna quanto externamente - entre as operações de rede e finanças / compras, e converter o que são centros de custo de longa data em centros de lucro, invertendo a pirâmide de logística reversa.

O impacto ambiental e financeiro da otimização do reuso

Quando você inverte a pirâmide de logística reversa (veja a figura 2 abaixo), o maior ponto de ênfase não é mais colocado nos ativos que serão reciclados; em vez disso, a maioria dos ativos agora é reutilizada com quantidades menores revendidas e, em última instância, recicladas. Essa nova abordagem forma a base do que a Amerinode chama de Otimização da Reutilização, que permite às Operadoras e OEMs maximizar o ciclo de vida e o potencial de receita dos ativos de rede existentes.

Por meio da visibilidade dos níveis de estoque fornecidos por uma estratégia de reutilização, as Operadoras e OEMs podem tomar decisões de negócios baseadas na disposição de ativos existentes, desativados e não utilizados na sua organização, bem como no mercado aberto. Isso promove a inovação do modelo de negócios e maior agilidade operacional por meio da otimização da reutilização e da criação de novos fluxos de receita, ao mesmo tempo em que reduz o desperdício.

 

No centro das estratégias de otimização de reutilização está uma visão normalizada e abrangente dos ativos de rede em todo o 'ecossistema' de telecomunicações. Isso inclui a visibilidade do estoque existente de ativos sobressalentes e desativados, bem como o estoque disponível de parceiros de negócios e do mercado secundário global. Mas a visibilidade não é apenas identificar quantidade e localização.

A visibilidade alcançada através de uma estratégia de reutilização inclui informações específicas do produto que levam em consideração a análise de peças, opções de substituição de peças/componentes equivalentes e compatibilidade de versões de produtos. Possuir um nível tão abrangente de visibilidade é o principal fator da otimização da reutilização. Sem ele, os desafios inerentes ao manuseio e gerenciamento de ativos de rede simplesmente não podem começar a ser resolvidos.

Obtendo Valor da Otimização da Reutilização

Ao fornecer um nível sem precedentes de visibilidade dos estoques de materiais em cada local, as Operadoras e OEMs podem acessar rapidamente as informações essenciais para conduzir decisões de inventário, planejamento, aquisição e reutilização. Combinando inteligência de mercado com aplicação de tecnologia sofisticada e serviços terceirizados para logística e auditoria de campo, as Operadoras de telecomunicações e OEMs podem:

• Controlar custos associados ao gerenciamento de peças sobressalentes, reduzindo a necessidade de reposição de “expedidos” através de um processo de disposição prescritiva que redireciona ativos desativados para satisfazer os níveis de estoque de peças sobressalentes e direcionar equipamentos que sobram para revenda buscando recuperar seu máximo valor;

• Reduzir drasticamente a relação capital-receita com a prática de um processo gerencial de inventário Just-in-Time;

• Aumentar o potencial de receita com equipamento de rede existente através do reuso de ativos;

• Recuperar grande parte do valor dos ativos inoperantes durante os ciclos planejados de atualização de rede; e

• Melhorar a recuperação dos valores de ativos relacionados à consolidação da indústria e acesso ao mercado secundário.

Abaixo, as figuras 3 e 4 demonstram como uma estratégia de reutilização pode alterar o ciclo de vida padrão e a utilização de ativos de rede, gerando maior valor para as Operadoras e OEMs.

 

Alimentando as iniciativas de sustentabilidade corporativa

Embora as Operadoras possam não ser diretamente impactadas por novas regulamentações ambientais que afetam os OEMs e regem o descarte de equipamentos eletrônicos de maneira ecologicamente correta, as estratégias de reutilização são essenciais para as Operadoras que buscam trabalhar de maneira mais ecológica. Há uma expectativa crescente de que as empresas sejam verdes e é provável que, em um futuro próximo, esse compromisso com a sustentabilidade ambiental seja um fator no processo de tomada de decisão do cliente. Desse modo, aproveitar uma estratégia de reutilização para prolongar o ciclo de vida dos ativos existentes (veja a figura 4 acima) equivale a menos sucata, uma necessidade reduzida de novos equipamentos (menor CapEx) e uma diminuição nas emissões de carbono.

Preparando-se para uma Estratégia de Otimização da Reutilização

Como acontece com qualquer iniciativa estratégica, há perguntas que toda empresa deve fazer para determinar seu nível de prontidão para uma estratégia de reutilização. Como parte do processo exploratório, considere cuidadosamente questões como:

• Quando o equipamento é desativado, quanto das peças do mesmo você mantém em estoque para sobressalentes?

• Quem decide quais ativos são mantidos? E em que nível de estoque?

• Você tem visibilidade do estoque de reposição disponível para a(s) rede(s) recém-adquirida(s)?

• Com que frequência os despachos são necessários?

• Quanto você gasta nessas expedições anualmente?

• De onde vêm suas previsões de compra?

• Em quais níveis de estoque essas previsões se baseiam?

• Quem lida com a disposição dos equipamentos devido a upgrades / desativação?

É hora de abraçar a inovação do modelo de negócios

A convergência de uma indústria hipercompetitiva e as tecnologias em mudança continuam a colocar mais pressão do que nunca nas Operadoras e OEMs para identificar novos modelos de negócios, proporcionar agilidade e identificar novas fontes de receita. Estruturas organizacionais de longa data e desatualizadas práticas de reutilização, revenda e reciclagem de ativos de rede costumam ser ineficazes, se não completamente ignoradas. Esses problemas são agravados à medida que as Operadoras aumentam a escala para atender aos objetivos estratégicos.

Os benefícios citados acima são típicos do que pode ser alcançado quando uma estratégia de otimização da reutilização encontra o equilíbrio certo entre inovação em tecnologia, inteligência de mercado e experiência no setor. Em um setor definido de tantas maneiras por mudanças constantes, desenvolver uma estrutura de melhores práticas para a otimização da reutilização representa o tipo de novo pensamento que pode energizar os modelos de negócios e impulsionar o crescimento da receita.

SOBRE A AMERINODE

Especialistas em transformar os custos evitáveis das operadoras de telecomunicações em fluxo de caixa!
A Amerinode é uma empresa multinacional com sede na Carolina do Norte, Estados Unidos da América – EUA, e em São Paulo, Brasil.
Somos provedores globais de equipamentos de rede de telecom certificados, novos e seminovos, dos principais fabricantes de redes de telecomunicações, com procedência e garantia, para serem utilizados na infraestrutura de operadoras nos EUA e na América Latina.
Realizamos a gestão de Redes de Telecom através da Manutenção e Operação de Processos, ao qual inclui serviços profissionais para a gestão de compra, suporte, reparo e venda de ativos.

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